A história acontece na cidade de São Paulo no final dos anos sessenta. É a saga de um professor de línguas de um colégio da periferia descrente e cansado das palavras das pessoas e que prefere conversar com as coisas. Traído pela mulher, só dá crédito ao que dizem os inanimados. Sai de casa e se apaixona pela escultura “Saindo do Banho”, de Victor Brecheret instalada no Largo do Arouche, a quem batiza de Diana. O enredo prossegue quando o nosso “herói” é sequestrado por agentes da polícia paramilitar da ditadura, confundido com um militante de esquerda. A peça se concentra nesse curto momento em que ele se encontra nesse cativeiro, para ele um não lugar onde busca entender o seu desentendimento. Em oito cenas curtas o personagem revive suas crenças e suas paixões, seus sonhos e seus delírios.