A história traz o Conde de Almaviva, que se apaixona pela jovem Rosina, mantida trancada em casa pelo tutor. Para vê-la, o apaixonado pede ajuda de Fígaro, cabeleireiro e barbeiro da casa. A montagem escolhida foi apresentada no palco do Theatro Municipal em fevereiro de 2019, abrindo a temporada lírica daquele ano com a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coro Lírico. A direção musical e regência é do maestro Roberto Minczuk e a direção cênica de Cleber Papa. Os cenários e figurinos levam assinatura de José de Anchieta, marcando o que seria um de seus últimos trabalhos. No elenco, o barítono David Marcondes interpreta Figaro, a mezzo-soprano Luciana Bueno como Rosina, o tenor Anibal Mancini em Conde de Almaviva e o baixo Saulo Javan como Dr. Bartolo. Completam a lista, o baixo Matheus França (Don Basilio), o barítono Vicente Sampaio (Fiorello), a soprano Denise Yamaoka (Berta), o baixo Andrey Mira (Sargento) e o atores Fabrizio Santos e Sergio Seixas, nos papeis Ambrogio e Notário, respectivamente.
Diana (2019) - Ágora Teatro - Stay At Home
A história acontece na cidade de São Paulo no final dos anos sessenta. É a saga de um professor de línguas de um colégio da periferia descrente e cansado das palavras das pessoas e que prefere conversar com as coisas. Traído pela mulher, só dá crédito ao que dizem os inanimados. Sai de casa e se apaixona pela escultura “Saindo do Banho”, de Victor Brecheret instalada no Largo do Arouche, a quem batiza de Diana. O enredo prossegue quando o nosso “herói” é sequestrado por agentes da polícia paramilitar da ditadura, confundido com um militante de esquerda. A peça se concentra nesse curto momento em que ele se encontra nesse cativeiro, para ele um não lugar onde busca entender o seu desentendimento. Em oito cenas curtas o personagem revive suas crenças e suas paixões, seus sonhos e seus delírios.
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Ricardo Novelli
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