O Espetáculo mostra a preparação do personagem e de como o artista usa o seu ofício para questionar o seu tempo através da dramaturgia e pensamentos, colocando a arte e a educação como caminho de grandeza para que uma nação exista plena e fortaleça a sua democracia. O espetáculo também investiga o papel da palavra no processo terapêutico, ao lado da importância da arte, no mesmo processo. Mais do que nunca é preciso pensar para transformar o nosso tempo. O teatro dá aos homens a ternura humana. Ele é a expressão mais verdadeira e viva de uma civilização. Toda vez que um ator pisa num palco, ele perpetua sua paixão e oferece o seu coração, para que possamos suportar o que temos de mais monstruoso e de mais belo. É assim, que nos tornamos artistas soberanos. Elias Andreato afirma que seu novo projeto é “uma reflexão sobre o nosso ofício e uma declaração de amor ao Teatro. Escrever para mim mesmo, numa postura alquímica de transformação, é tudo que me resta e prezo de verdade. Quem sabe, o subproduto dessa empreitada poderá no futuro, ser útil não só a mim. Mas o que importa é abrir espaço contra a inércia que me vinha dominando”, completa. Me desculpem se eu parar de repente... porque... porque... eu não sei onde foi parar o mundo de verdade, onde? O menino que ficava aí do lado de vocês, eu não sei como me livrar dele Eu estou louco, completamente... Eu vou ter que ir... Mesmo assim, valeu a pena. Me perdoem parar o espetáculo, assim, de repente. Mas eu preciso ir... para sempre.